Esta ideia destina-se sobretudo ao ramo automóvel, já que os carros não têm sido utilizados, na sua larga maioria.
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As companhias de seguros também devem fazer a sua parte nestes tempos de pandemia. É o que defende um conjunto de personalidades, que, numa carta endereçada ao Governo, solicitam uma redução no pagamento dos seguros nunca inferior a 10%.
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O empresário Henrique Neto, antigo candidato à Presidência da República e deputado do PS, é um dos subscritores do documento, que também tem a chancela de professores, juristas e líderes associativos. Em declarações à TSF, o empresário fundamenta que esta ideia se destina sobretudo ao ramo automóvel. "Os automóveis estão nas garagens. É uma contribuição que as companhias de seguros podem - e a nosso ver, devem - dar perante a situação que se vive atualmente."
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Para Henrique Neto, "o Estado tem despendido muito dinheiro para apoiar a situação dos portugueses, mas há limites para que o Estado possa chegar a todos". Justifica-se, explica ainda, que "as companhias de seguros contribuam de alguma maneira para atenuar as dificuldades que agora se atravessam, até porque os seguros continuam a ser pagos, num período em que realmente não são utilizados".
Na perspetiva do antigo candidato a Presidente da República, este alívio nos pagamentos deve abranger "pelo menos o equivalente ao tempo em que as pessoas continuarem confinadas em casa (dois ou três meses)".
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"Supondo que vamos ficar apenas confinados durante esse tempo, será uma redução de mais ou menos 10%", concretiza.
A TSF já contactou os Ministérios da Economia e das Finanças e aguarda uma resposta quanto à carta a favor da baixa nos seguros de automóveis.