Especialistas dizem que 'onda' continua a crescer na região da capital, mas não está descontrolada.
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O pico de novas infeções pelo novo coronavírus na região de Lisboa e Vale do Tejo deve ser atingido na terceira semana de junho.
É isso que indicam os modelos de previsão desenvolvidos pela NOVA Information Management School (da Universidade Nova) e pela COTEC Portugal (Associação Empresarial para a Inovação).
O mesmo trabalho conclui, contudo, que tudo indica que o aumento de infeções na região, que tem ocorrido nos últimos dias, de forma consistente, em vários concelhos, não esteja relacionado com o desconfinamento e o aumento da mobilidade que aconteceram um pouco por todo o país sem os mesmos resultados nos números de novos doentes.
As casos mais recentes concentram-se em vários municípios, todos da mesma região: Alenquer, Amadora, Barreiro, Loures, Odivelas, Seixal, Sintra e Lisboa.
A previsão é que na Grande Lisboa o pico de casos deva acontecer na terceira semana de junho, enquanto que no resto do país esse máximo já terá sido atingido entre o final de abril e o início de maio.
Em média, cada doente na região de Lisboa continua a infetar mais de uma pessoa com o novo coronavírus.
Os especialistas da escola de gestão e informação da Universidade Nova e da COTEC concluem, no entanto, que não há sinais de cadeias de transmissão descontroladas na região da capital, nem há sinais de "um novo crescimento exponencial da epidemia".
Os modelos usados nestas previsões combinam informação epidemiológica com dados sobre a mobilidade dos portugueses.
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