Ministro da Saúde assinalou que organizar a resposta de saúde do evento vai implicar deslocar "umas centenas de profissionais", mas não será necessária contratar mais.
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O ministro da Saúde, Manuel Pizarro, afastou esta segunda-feira a "contratação específica" de profissionais de saúde para o acompanhamento da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), em Lisboa, mas admitiu que vai ser preciso deslocar "umas centenas" destes para a região de Lisboa e Vale do Tejo (LVT).
Em declarações aos jornalistas depois da apresentação do plano do Ministério da Saúde para a JMJ, Pizarro afastou também preocupações sobre a criação de uma situação em que o INEM ficará sem meios para responder a ocorrências no resto do país, assinalando que o instituto tem "meios além dos que vão ser utilizados".
"Os que poderão ser mobilizados para LVT são os adicionais que foram criados para a JMJ", garantiu Manuel Pizarro, que não sabe ainda quantos vão ser os profissionais de saúde envolvidos.
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Sobre se a organização do plano de saúde vai implicar a contratação de mais profissionais, o ministro afastou a possibilidade: "Haverá pessoas que serão mobilizadas para este evento, não haverá contratação específica para este evento, não se revelou necessário."
Assim, a organização de todo este efetivo vai "implicar a deslocação de umas centenas de profissionais" dado que, entre os muitos que vão estar envolvidos, nem todos "estão sempre em LVT".
"Nesses dias, um conjunto de pessoas vai passar a ter a sua vida baseada em Lisboa para poder corresponder a estes meios", avisou.
O plano de saúde para a JMJ prevê uma maior afluência de participantes entre os dias 31 de julho e 8 de agosto, mas o ministro garante que a operação só acaba depois desse dia e "não vai prejudicar de maneira nenhuma" o Serviço Nacional de Saúde".
O Ministério da Saúde prevê a mobilização de 75 equipas móveis de suporte básico de vida e os principais hospitais terão planos de contingência para eventuais situações de exceção durante a JMJ.
Os meios mobilizados incluem também "dois hospitais de campanha, dez postos médicos avançados e 75 meios fixos de suporte básico de vida".