O diretor nacional da PSP decretou a suspensão de férias e interrompeu o acesso às pré-reformas.
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Os polícias continuam impedidos de tirar férias e pedir a pré-reforma, o que está a gerar insatisfação entre os agentes da PSP.
A Associação Sindical dos Profissionais da Polícia (ASPP) tem recebido inúmeras queixas e pedidos de ajuda por parte dos associados, muitas vezes incluindo pedidos de acompanhamento jurídico.
Paulo Santos, presidente da ASPP, explica à TSF que os agentes que atingem os 60 anos estão frustrados porque estavam já a contar com a pré-reforma.
"Tem-nos chegado quase diariamente um conjunto de profissionais que já estão no limite, que já não aguentam continuar contra a sua vontade", aponta.
Paulo Santos explica que o despacho do diretor nacional da PSP, Magina da Silva, tem levado muitos polícias ao engano porque o problema já existia, mas agora foi disfarçado com a pandemia.
"Os colegas que estão na calha para sair para apresentação estão convencidos que não vão sair por que têm de ficar ao serviço do país para combater uma pandemia. O que não é verdade."
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No caso da suspensão de férias, Paulo Santos lembra que é uma medida comum nos últimos anos, por diferentes motivos, e que está a deixar os agentes exaustos.
Ainda não há data para levantar o despacho que suspende as férias e interrompe o acesso às pré-reformas, mas tudo indica, segundo a "ideia transmitida de forma informal" à ASPP, que pode vigorar até ao final do ano.
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