Os agentes da PSP que aceitarem integrar o plano de contingência do SEF para este verão, nos aeroportos portugueses, ficam impedidos de fazer os famosos serviços remunerados. E, sem esses serviços, perdem entre 500 e 800 euros mensais.
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O risco de perder uma importante parte do rendimento pode ser a razão principal para a recusa dos agentes da PSP em aceitar integrar as equipas de fiscalização do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) nos aeroportos. A explicação é dada, na TSF, pelo presidente do Sindicato Nacional da Polícia (Sinapol).
Armando Ferreira diz que quem, voluntariamente, integrar o plano de contingência dos aeroportos, passa para a dependência hierárquica do SEF e, com isso, deixa de poder fazer os chamados serviços remunerados, prestados por agentes da PSP junto a instituições ou estabelecimentos comerciais.
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No final da semana passada, o Sinapol já tinha pedido uma reunião urgente com o Ministro da Administração Interna, para tratar deste e de outros assuntos relacionados.
Armando Ferreira, o presidente do Sindicato Nacional da Polícia, confirmou à TSF que, até à tarde desta terça-feira, não tinha chegado a resposta do Governo.