No Conselho Nacional do CDS, Portas assegurou ainda que já há acordo para manter a coligação no apresentado qualquer detalhe sobre a solução encontrada.
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O líder do CDS explicou, esta sexta-feira, aos militantes do seu partido as razões que o levaram a demitir-se do Governo, apurou a TSF.
Numa primeira intervenção que fez no Conselho Nacional do CDS de menos de dez minutos, Paulo Portas lembrou ainda que a maioria dos conselheiros nacionais já conheciam ao longo dos últimos anos dos motivos que culminaram nesta decisão.
O presidente do CDS recordou que os conselheiros nacionais foram acompanhando os momentos de divergências públicas e não só entre Portas e Vítor Gaspar, mas também com algumas decisões assumidas pelo primeiro-ministro e a falta de coordenação no interior do Executivo.
Numa segunda parte da sua intervenção, Portas garantiu já há um acordo para manter a coligação no apresentado qualquer detalhe sobre a solução encontrada.
O líder do CDS adiantou ainda que não iria tomar qualquer decisão sobre a sua posição acerca da liderança e de uma eventual recandidatura à presidência do partido, uma vez que o seu objetivo era ouvir os conselheiros nacionais.
Portas sublinhou que sabe o que tem a fazer, contudo, pretende primeiro ouvir os conselheiros nacionais e só depois dos conselhos que ouvir é que tomará uma decisão.