"Preocupado" com Covid-19, Pizarro aplaude comissões de infeciologia por estarem a "funcionar"
O responsável pela pasta da Saúde sublinha a importância de "alertar os portugueses" para a vacinação contra a gripe e a Covid-19.
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O ministro da Saúde, Manuel Pizarro, afirmou esta sexta-feira que, "sem deixar de estar preocupado", está "também satisfeito" por ver as comissões de infeciologia "a funcionar", após dois hospitais nacionais terem tornado obrigatório o uso de máscaras.
Questionado pelos jornalistas à margem do II Congresso Ibérico em Cuidados Continuados Integrados, em Bragança, sobre a imposição do uso de máscara em alguns hospitais do país, o governante reforça que "essa é uma decisão que cada unidade hospitalar deverá sempre tomar".
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"O uso da máscara deixou de ser obrigatória. Logo na altura dissemos que poderia haver circunstâncias temporais e circunstâncias de um determinado local que justificassem a adoção dessas medidas", esclarece.
O responsável pela pasta da Saúde considera normal a imposição destas normas e destaca que "em cada hospital, existe uma comissão de acompanhamento de associações de infeção, que pode decidir a adoção de medidas", sendo que, no fundo, ver que algumas estão a decretá-las, é sinónimo de que estão "a funcionar".
"Sem deixar de estar preocupado - preferia que não tivesse sido necessário - também fico satisfeito por verificar que essas comissões estão a funcionar e que, quando foi necessário nesses dois hospitais de Lisboa - o polivalente e o Santa Maria, essa decisão foi adotada e será adotada, quando e se for necessário, noutras unidades de saúde no país", explica.
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Face ao aumento do número de casos de Covid-19, Manuel Pizarro sublinha ainda a importância de "alertar os portugueses" para a vacinação contra a gripe e o vírus do SARS-CoV-2.
"A campanha de vacinação vai começar no dia 29 de setembro. Nós para garantirmos a facilidade de acesso, aumentamos muito os pontos de vacinação, desde logo à rede das farmácias, o que nós queremos é que todas e todos os portugueses com mais de 60 anos se vão vacinar", defende.