"Previsto desde o pós-Páscoa." Plano de contingência nos aeroportos prevê apoio da PSP com 168 agentes
Ministro da Administração Interna adiantou que fazem parte deste plano de contingência várias medidas tecnológicas e soluções inovadoras já testadas.
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No início de julho estarão mais agentes da PSP nos aeroportos portugueses, para fazer face à elevada afluência que se tem registado. Em Lisboa, o número de agentes vai aumentar gradualmente até dia 4 de julho e em Faro começa a 2 de julho.
Da PSP vão ser deslocados 168 elementos para os aeroportos, com o ministro da Administração Interna, José Luís Carneiro, a garantir que "faz tudo parte do enquadramento legal", apesar das críticas dos sindicatos.
"Ao abrigo do estatuto do SER, o diretor fez um pedido de apoio a outra força de segurança, num quadro de contexto de trabalho", acrescentou o ministro.
O diretor nacional do SEF, Fernando Silva, explicou que "o início não é o mesmo em todos os aeroportos", começando em Lisboa a 3 de junho, um dia depois de Faro. "Isto estava previsto desde o pós-Páscoa. Não há uma antecipação de entrada em vigor", explicou o diretor nacional do SEF.
Fazem parte deste plano de contingência várias medidas tecnológicas e soluções inovadoras já testadas, como o alargamento das nacionalidades que passam pelas e-gates, que é o reconhecimento automático de passageiros, sem passar pelos balcões do SEF. Entram nesta modalidade os cidadãos dos EUA e do Canadá.
Além disso, vai ser ainda utilizada a aplicação SEF Mobilie, com uma equipa de controlo móvel dos passaportes dos passageiros no Aeroporto de Lisboa. A aplicação já tinha sido utilizada durante a pandemia, no cotrolo das fronteiras terrestres.
"Se for feito um esforço de consulta aos aeroportos internacionais, importa saber que estão também com dificuldade em responder à procura que resulta deste período pós-confinamento e que nos faz ter uma perspetiva muito positiva em relação ao nosso verão deste ano", acrescentou José Luís Carneiro.
O ministro garante que as filas e os tempos de espera nos aeroportos vão diminuir, mas José Luís Carneira admite que "não vão desaparecer", dado o fluxo elevado em determinadas horas do dia. Prevê-se que, este ano, Portugal volte aos números de passageiros pré-pandemia, e podem até ser ultrapassados os 18 milhões de passageiros a aterrarem no país.
Notícia atualizada às 19h57