O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, negou hoje que haja uma diminuição das bolsas de doutoramento, afirmando que a sua atribuição por concurso foi reduzida, mas em compensação foram lançados «programas doutorais de qualidade» que envolvem bolsas.
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Esses programas «implicarão nos próximos dez anos a atribuição de quase 1700 bolsas» referiu o primeiro-ministro, durante o debate quinzenal no parlamento, em resposta à deputada do PEV Heloísa Apolónia, acrescentando: «Portanto, senhora deputada, não há nenhuma diminuição de bolsas». Numa intervenção posterior, Passos Coelho corrigiu este número para 1070.
Segundo Passos Coelho, o executivo PSD/CDS-PP mudou de política para «responder a insuficiências» da investigação científica e aumentar o «valor acrescentado» das bolsas, à semelhança do que fizeram «muitos países», mas «não desinvestiu da ciência, nestes anos, apesar da crise».