A ministra da Habitação admitiu que as necessidades no país "continuam maiores do que as habitações que temos".
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A ministra da Habitação, Marina Gonçalves, afirmou que o Governo tem o "objetivo máximo" de chegar a todas as pessoas que precisam de habitação com os programas Mais Habitação e Arrendar para Subarrendar. Para já, num "primeiro momento", vão disponibilizar 320 casas que vêm da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, do Instituto de Gestão Financeira e o número de privados "ronda os cem".
"Para primeiro momento temos 320 habitações que serão colocadas à disposição das famílias. Entre Santa Casa da Misericórdia e Instituto de Gestão Financeira temos à volta de 220. De privados serão os outros cem. É um primeiro momento de avaliação. O programa vai ser avaliado em função das reais oportunidades que nos vão surgindo por todo o país", esclareceu Marina Gonçalves após a apresentação do programa de rendas acessíveis.
Para já, a Área Metropolitana de Lisboa, a do Porto e os municípios do Algarve, como "maiores focos de pressão", serão também as zonas do país mais abrangidas pelo programa.
"Devemos alargar em função das necessidades e real dimensão do problema, mas estes são os três focos prioritários. Dia 16 de fevereiro apresentámos o programa Mais Habitação com várias dimensões de resposta, uma delas aqui concretizada e que vai chegar a 320 famílias. Temos um Arrendar para Subarrendar que chegará a 320 famílias. A proposta que sairá do Parlamento não será exatamente igual à de 16 de fevereiro. Há uma articulação eficaz na proposta final. O Mais Habitação neste momento é um programa que me deixa satisfeita no seu objetivo", explicou a ministra da Habitação.
Questionada também sobre a medida da bonificação de juros no crédito à habitação, Marina Gonçalves afirmou que o Governo está a "avaliar a sua concretização no terreno".
"No caso do crédito à habitação e do juro bonificado precisamos de dar algum tempo para a medida se concretizar", acrescentou.