No arranque do ano lectivo, o ministério decidiu alterar as regras de colocação dos professores. As escolas que ainda não têm todos os docentes recrutá-los através de contratos mensais.
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Em causa estão os professores contratados directamente pelas escolas que fazem parte da chamada oferta de escola.
O jornal Público escreve que, no total, são milhares os docentes contratados desta forma para garantirem horários anuais, ou seja, para todo o ano lectivo.
Apesar disso, garante o jornal, este ano estes contratos passam a ser mensais. Contudo, o Ministério da Educação assegura que esta ligação mensal dos professores às escolas é renovada sucessivamente enquanto se mantiver a necessidade até ao fim do ano escolar a que dizem respeito.
O gabinete do ministro Nuno Crato esclarece que os horários de oferta de escola correspondem a necessidades temporárias do serviço docente, em que os contratos de trabalho a termo incerto têm um período mínimo de duração de 30 dias.
Uma situação que apanhou de surpresa os directores de escolas e agrupamentos. O Público diz que pensaram que se tratava de um erro informático e que nenhum foi informado previamente.
O jornal cita José Araújo, director da Escola Secundária das Caldas das Taipas, em Guimarães, que considera a situação «desprestigiante para a profissão» e «causadora de mais angústia nas pessoas, já que não temos mulheres a dias ao mês mas temos professores ao mês».