Depois da PSP, também os militares da GNR ameaçam avançar com protestos caso o Governo não aprove o novo estatuto profissional até final do mês de agosto.
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Em declarações à TSF, César Nogueira, presidente da Associação dos Profissionais da Guarda (APG) diz que a aprovação do estatuto está a ser bloqueada por pressões de generais do Exército que não querem perder as comissões de serviço na GNR.
O dirigente da APG acrescenta que a Casa Militar do Presidente da República também está contra o novo estatuto.
Ouvido pela TSF, o presidente da Associação de Oficiais das Forças Armadas, Manuel Cracel, diz desconhecer a existência de pressões e lembra que o desejo da associação é que "os políticos façam o que lhes compete fazer independentemente das pressões venham elas de onde vierem" e que "as decisões dos politicos sejam acertadas, justas e equitativas, coisa que não tem acontecido".
A Associação dos Profissionais da Guarda espera que o Governo não ceda a pressões mas, se até ao fim do mês o documento não for aprovado, avançam com protestos na campanha eleitoral.