Dois meses depois da mudança, a troca de seringas que era feita pelas farmácias ainda não está a ser garantida por todos os centros de saúde.
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A mudança começou a ser implementada no início de janeiro. O objetivo é que um terço da distribuição de seringas passe a ser garantido pelo Serviço Nacional de Saúde.
Dois meses depois, o coordenador do Programa de Prevenção e Controlo da Infecção VIH/sida faz um balanço positivo, mas admite que nem tudo está a funcionar como previsto.
A região de Lisboa e Vale do Tejo, a maior do país, está atrasada, ou seja, quem trocava as seringas numa farmácia ainda não o pode fazer num centro de saúde.
Em declarações à TSF, António Diniz diz esperar que até ao fim do mês, seja possível avançar em alguns locais mais carenciados.
Já no Alentejo e na região Norte, a troca de seringas deve começar esta semana. Nesta altura, há apenas duas regiões de saúde onde o programa está a funcionar em pleno - Região Centro e Algarve.
Há dois meses, admitia-se também o envolvimento de autarquias e juntas de freguesia na troca de seringas. O certo, diz António Diniz, é que há apenas colaborações pontuais.
Apesar dos atrasos, António Diniz espera que o programa esteja em pleno funcionamento antes do Verão.