PRR permite construção de nova creche em Braga e lar com 120 camas em Vila Verde
Projetos são da responsabilidade do Centro Social de S. Lázaro.
Corpo do artigo
O Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) vai permitir a construção de duas novas respostas sociais no concelho de Braga e Vila Verde. No da cidade dos arcebispos já está em construção a "Creche Sá de Miranda". Orçada em 1 milhão de euros, dos quais 812 mil euros são financiados pelo PRR, terá capacidade para 84 crianças.
De acordo com o responsável, o padre Rúben da Cruz, o objetivo é que a empreitada esteja concluída a tempo do arranque do próximo ano letivo, ou seja, em julho de 2024.
TSF\audio\2023\11\noticias\07\vanessa_batista_creche_e_lar
O equipamento estará localizado na sede do Centro Social, nas traseiras da igreja da freguesia. Brevemente serão abertas as pré-inscrições, sendo que a direção não tem dúvidas que a procura será superior à oferta. Exemplo disso é o "Clube dos Pequenos" que também terá capacidade para 84 crianças, mas já conta com 145 pré-inscrições como a TSF já noticiou.
Questionado sobre a possibilidade de esta creche vir a ter um horário alargado, o responsável garante que "não têm sentido essa necessidade", contudo, caso essa resposta seja solicitada pode ser discutida.
Esta não é a única obra do Centro Social de S. Lázaro financiada pelo PRR. Numa fase ainda embrionária está a construção de uma Estrutura Residencial para Pessoas Idosas (ERPI) com 120 camas, em Vila Verde. Um projeto ambicioso que ronda os 8 milhões de euros, 4,28 financiados pelo PRR. O concurso internacional já está concluído, segue-se a análise de propostas.
O padre Rúben da Cruz acredita que a obra, perto do Santuário de Nossa Senhora do Alívio, poderá estar concluída dentro de 18 meses.
Apesar dos apoios a fundo perdido, o responsável lamenta a falta de resposta do Instituto da Segurança Social, visto que uma parte considerável dos investimentos para dar resposta às necessidades das populações recairá sobre o Centro. "Há necessidade de um aumento efetivo dos apoios do Instituto da Segurança Social para que o social não seja apenas uma fatura paga pelas instituições", alerta.