PS confirma calendário eleitoral na despedida de Costa e com a ausência de Pedro Nuno
Eduardo Ferro Rodrigues vai regressar a uma reunião da comissão nacional, pela primeira vez em vários anos (para declarar apoio a um dos candidatos).
Corpo do artigo
A Comissão Nacional do PS reúne-se este sábado e ficará marcada pela aprovação do novo calendário para as eleições internas, mas também por uma ausência. Pedro Nuno Santos não tem assento no órgão, ao contrário de José Luís Carneiro e de Daniel Adrião, que vai confirmar a candidatura perante os militantes.
É o tiro de partida para a sucessão do ainda secretário-geral e, ao contrário do habitual, a declaração de António Costa, na abertura da comissão nacional, vai decorrer à porta fechada, sem a presença de jornalistas. José Luís Carneiro vai marcar presença (é membro do secretariado nacional), já Pedro Nuno Santos não tem lugar no órgão do partido, depois de se ter demitido de todos os cargos quando deixou o Governo.
A Pedro Nuno Santos e a José Luís Carneiro junta-se um terceiro nome. Daniel Adrião - que já concorreu contra António Costa nas últimas três eleições internas - vai anunciar aos militantes que é candidato, porque "não se revê nos herdeiros do costismo".
Eduardo Ferro Rodrigues, antigo presidente da Assembleia da República, vai regressar a uma reunião da comissão nacional, pela primeira vez em vários anos, e espera-se que também declare o apoio a um dos candidatos.
A reunião vai confirmar as datas para a sucessão de António Costa: a ida às urnas será a 15 e 16 de dezembro, e o congresso a 6 e 7 de janeiro, em Lisboa.
Correia de Campos ao lado de José Luís Carneiro
Depois de Fernando Medina confirmar o apoio a José Luís Carneiro, o candidato à liderança do PS continua a somar apoiantes. O antigo ministro da Saúde António Correia de Campos anunciou o apoio ao ainda ministro da Administração Interna, no frente a frente com Pedro Nuno Santos.
Além de Correia de Campos, também as deputadas Romualda Fernandes e Paula Reis se colocam ao lado José Luís Carneiro, tal como o antigo ministro Adalberto Campos Fernandes.