O PS exige uma auditoria no Ministério da Defesa para esclarecer o desaparecimento de documentos no negócios dos submarinos, que definem como «um caso impróprio num Estado de direito».
Corpo do artigo
Um caso impróprio num Estado de Direito é assim que o Partido Socialista (PS) define o desaparecimento de documentos no negócio dos submarinos.
Em declarações à TSF, o porta-voz do PS, João Ribeiro, considerou estranho o silêncio do atual ministro da Defesa, Aguiar Branco, acerca deste caso.
«O ministro da Defesa está é muito calado. Já passaram dois dias sobre a notícia e não vimos ainda o Ministério da Defesa pronunciar-se sobre a matéria», constatou o porta-voz do PS.
«O episódio de que tomámos conhecimento é impróprio de um Estado de direito e o atual ministro tem que apurar em primeiro lugar a veracidade dos factos, que sendo verdadeiros tem que apurar responsabilidades e deve fazer também uma auditoria de procedimentos internos que de alguma forma evite que episódios desta natureza possam voltar a acontecer», considerou.
O Ministério Público, que tem em curso um inquérito sobre o processo de compra dos submarinos, já confirmou que de facto desapareceram documentos.