PS responde a PSD e classifica ideias de Montenegro como um "catavento político"
Porfírio Silva afirma que os socialistas têm "sabido fazer frente às dificuldades que a pandemia e a guerra provocaram" e diz ser "preocupante" a inconstância de ideias do PSD.
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O PS reforçou esta terça-feira que o PSD mergulhou numa "cambalhota fiscal" e disse, em resposta à proposta de Luís Montenegro sobre a redução das taxas do IRS ainda em 2023, ser "preocupante" a inconstância das ideias do social-democrata, classificando-as como um "catavento político".
"Na última proposta eleitoral que o PSD apresentou ao país, o que se dizia era: vamos agora tratar dos impostos para as empresas - IRC em 2023 e 2024 - e mais tarde, lá para 2025/2026 vamos começar a pensar numa baixa do IRS para as pessoas. Agora é tudo o contrário", disse Porfírio Silva, na sede do partido, no Largo do Rato.
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Recusando o argumento que tem dominado na oposição, sobre a carga fiscal excessiva em Portugal, Porfírio Silva sublinhou as conquistas feitas pelo Governo socialista.
"Os portugueses já pagam menos dois milhões de euros do que pagariam se estivessem em vigor as regras de 2015 (...), antes de termos acabado com a sobretaxa, antes de termos lançado e efeito progredir IRS jovem, antes de termos modificado os escalões do IRS para tornar mais progressivo", disse.
"O que o Estado recolheu a mais por causa do efeito da inflação e impostos, devolveu aos portugueses em apoios, especialmente às famílias, em valor muito superior", acrescentou, sublinhando que o "Governo tem sabido fazer frente às dificuldades que a pandemia e a guerra provocaram".
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O PSD solicitou o agendamento para 20 de setembro próximo do projeto de lei onde vai avançar com esta proposta que gostaria de aprovar rapidamente.