Paulo Mota Pinto começou o primeiro painel das jornadas do partido, em Portalegre, a acusar o governo e o PS de "falta de comparência" no debate sobre reforma da justiça. Já Rui Rio tem falta de presença no primeiro dia de trabalhos.
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O tema é um dos preferidos do líder social-democrata - a reforma da justiça - mas Rui Rio tem falta de comparência no primeiro dia de trabalhos das jornadas do PSD. No arranque das jornadas, Paulo Mota Pinto acusa o governo e o PS de "falta de comparência" ao debate para a reforma da justiça.
Com o tema "Portugal precisa de mais e melhor justiça", o grupo parlamentar do PSD está reunido durante dois dias no distrito de Portalegre com um foco neste tema, mas não só. A abrir o primeiro painel, que conta com a presença do ex-presidente do Tribunal Constitucional Manuel da Costa Andrade, o social-democrata Paulo Mota Pinto começou por sublinhar que "a reforma da justiça deve ser uma prioridade da atividade política".
"Há muitas vezes uma diferença entre a perceção e a realidade, mas mesmo que seja só uma perceção, ela interpela-nos", destaca Paulo Mota Pinto enaltecendo que o PSD "não pode perder por falta de comparência perante os cidadãos" porque isso seria "deixar de cumprir a primeira missão de quem está na atividade pública e política".
Daí parte para a farpa: "É isso que, em grande medida, o governo e o PS tem feito ao negar se quer tratar a questão especificamente ou até criticar quem o quer fazer. No fundo, não cumprindo esse dever de comparência no debate", critica o ex-juiz do Tribunal Constitucional.