Dirigente sindical Paulo Santos lamenta que os profissionais da PSP e GNR estejam a ser alvos de um "destratamento".
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Os sindicatos da PSP e associações da GNR prometem protestar a partir de janeiro para exigir aumentos no subsídio de missão e ameaçam com iniciativas junto dos governantes no terreno, ações que poderão estender-se à campanha eleitoral.
Em declarações à TSF, o líder da Associação Sindical dos Profissionais da Polícia (ASPP-PSP), Paulo Santos, explicou que a estratégia dos profissionais destas forças de segurança é estarem presentes em eventos em que participem o primeiro-ministro, António Costa, ou o ministro da Administração Interna, José Luís Carneiro, com o objetivo de "ter polícias a demonstrar e a condicionar aquilo que é a sua ação".
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O objetivo é conseguirem "chegar à fala, para poderem pressionar e agudizar mais" a sua posição de forma pública. Os polícia e militares contestam a aprovação, pelo Governo, do pagamento de um suplemento de missão para as carreiras da PJ, que, em alguns casos, pode representar um aumento de quase 700 euros por mês, sendo que Paulo Santos aponta até valores de "800 e 900 euros".
No caso da PSP e GNR, explicou à TSF, o suplemento de risco está "na casa dos 60 e tal euros" e não tem em conta "a questão das restrições" como insalubridade, penosidade ou risco.
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"Por isso, queremos é paridade naquilo que é a resposta financeira a realidades como a penosidade, a insalubridade e o risco da missão. Há aqui um destratamento relativamente aos profissionais da PSP e da GNR", lamenta.
Esta tarde, os agentes e militares estiveram reunidos em plenário no Comando Metropolitano da PSP de Lisboa.