Nenhuma região ou área de atividade económica escapa ao aumento generalizado do desemprego.
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Abril fechou com mais quase 49 mil trabalhadores inscritos nos centros de emprego do que um mês antes.
O aumento aconteceu em todas as regiões do país e em todas as áreas de atividade económica.
Os dados do Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP) revelam que há menos oferta de emprego e muito mais pessoas à procura de trabalho.
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Ao todo, são mais 14,1% de inscritos na comparação com março de 2020 e mais 22,1% na comparação com abril de 2019.
As regiões da grande Lisboa e do Alentejo ficam acima da média nacional, mas é, de longe, o Algarve, a região mais dependente do turismo, que regista o maior disparo com +123,9%, ou seja, mais do dobro se olharmos para o que acontecia um ano antes.
Ao todo, deram entrada nos centros de emprego portugueses 65 mil novos desempregados em abril, +74,1% que no mesmo mês de 2019.
Pelo contrário, do outro lado, as ofertas de trabalho caíram a pique para apenas 3.142, ou seja, uma descida de 70%.
Fazendo as contas entre os que entraram de novo nos centros de emprego e os (poucos) que encontraram trabalho em abril, no final do mês estavam registados nos centros de emprego 392 mil desempregados, mais 48.562 que um mês antes, no início da pandemia, ou mais 71.083 que em abril de 2019.