O número é conhecido no dia em que a Assembleia da República discute uma petição para que seja reposta a isenção total de taxas moderadoras em benefício de quem é dador.
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O presidente do Instituto Português do Sangue admite que a restrição do regime pode ter contribuído para a redução registada no ano passado, mas Hélder Trindade adianta à TSF que há outros fatores a ter em conta nas causas para o resultado alcançado.
«No final de 2012 verificamos que houve uma quebra de 12%, quebra que foi referenciada ao longo do ano e que acabou no fim do ano por se atenuar com maior número de dádivas. Não duvido que as taxas moderadoras tenham influenciado os dadores no sentido da desistência, mas seguramente que houve outros fatores que levaram a que houvesse menos dádivas durante o ano de 2012 e que vão desde o transporte a situações sociais», afirma Hélder Trindade.
A petição que hoje é discutida no plenário da Assembleia da República tem como primeiro subscritor o presidente da Associação de Dadores de Viana do Castelo.
José Passos diz que a quebra nas dádivas registada em 2012 tem de facto a ver sobretudo com a restrição das isenções do pagamento das taxas moderadoras já que se trata de «um incentivo».
José Passos defende que as isenções devem ser repostas na totalidade.