Rangel apresenta-se, no Congresso Nacional do PSD, como "um simples e modesto militante de base", após a derrota nas diretas do partido, dizendo-se "de consciência tranquila", por ter apresentado as propostas para uma alternativa governativa para o país. "Ao contrário do que muitos disseram, as eleições internas não enfraqueceram nem debilitaram o PSD", assevera o eurodeputado. Para Paulo Rangel, estas internas o que fizeram foi reforçar, credibilizar e legitimar o PSD como alternativa ao "impasse" imposto pelo Partido Socialista.
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O candidato derrotado à liderança do PSD, Paulo Rangel, considerou este sábado que as eleições internas "não enfraqueceram", mas reforçaram o partido, comprometendo-se a dar todo o apoio a Rui Rio para "dizer basta de PS" nas próximas eleições.
"Ao contrário do que muitos diziam, as eleições internas não enfraqueceram nem debilitaram o PSD. As eleições internas reforçaram, credibilizaram e legitimaram o PSD e a sua liderança como a única e verdadeira alternativa ao PS e ao seu Governo de estagnação e impasse", disse Paulo Rangel, na sua intervenção no 39.º Congresso Nacional do PSD.
Aceitando "os resultados renhidos, mas claros" que ditaram a sua derrota, o eurodeputado do PSD assumiu um compromisso: "sem abdicar das minhas convicções, disponível para servir Portugal, os portugueses e o PSD, no presente e no futuro como sempre estive no passado, dou e darei todo o meu apoio ao partido e ao presidente nesta pré-campanha e em toda a campanha eleitoral".
"O projeto do PS e do seu líder exauriu-se, esgotou-se, apagou-se", defendeu, considerando que está na hora de dizer "basta de PS" e de "gerar uma alternativa forte, galvanizadora, capaz de devolver esperança aos portugueses".