O cabeça de lista da Aliança Portugal deu por encerrada a polémica que começou com a expressão «vírus socialista», mas confirmou ter enviado três cartas de protesto contra Manuel Alegre a vários dirigentes socialistas portugueses e europeus.
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O cabeça de lista da Aliança Portugal deu por encerrada a polémica que começou quando Paulo Rangel falou na existência de um «vírus socialista» e que fez com que Manuel Alegre associasse esta expressão à perseguição feita pelos nazis.
Num discurso em Coimbra, Rangel explicou que a coligação PSD/CDS não quer fazer do caso uma «bandeira eleitoral», mas confirmou ter escrito três cartas sobre a polémica a vários dirigentes socialistas portugueses e europeus.
«Escrevi ao presidente do grupo parlamentar do Partido Socialista Europeu, Hannes Swoboda, ao candidato a presidente da Comissão Europeia, Martin Schulz, e à presidente do PS, Maria de Belém Roseira», explicou.
Nessas cartas, Paulo Rangel disse ter «lamentado profundamente que o PS deixe que um dirigente histórico trate a Aliança Portugal como associação com ligações ao nazismo e não tenha a ombriedade de pedir desculpas e de se retratar».