Redução das portagens? "Estamos a avaliar em que condições podemos cumprir a nossa promessa"
A ministra admite que, no Interior, o preço das portagens "é um peso para as famílias que não têm alternativa".
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Por Castelo Branco passa a A23, uma das autoestradas do Interior do país, e que tem portagens com custos elevados para os condutores que utilizam a via que liga a Guarda a Torres Novas. O tema não passou despercebido ao Conselho de Ministros, na cidade albicastrense, com a ministra da Coesão a esclarecer que este é o tempo "para avaliar" possíveis reduções.
A redução das portagens, não só na A23, mas também na A22, consta do programa do Governo, pelo que é uma questão a que Ana Abrunhosa tem de responder de forma constante, apesar de aparentes avanços e recuos.
"O que estamos a fazer é a avaliar as condições em que podemos cumprir a nossa promessa e quando a podemos cumprir. Estando conscientes de que é um peso para as famílias que não têm alternativa", disse a ministra.
Ana Abrunhosa lembra que no interior o sistema de transportes é reduzido, pelo que "temos que trabalhar muito num sistema de mobilidade que não existe", garantindo alternativas para que os habitantes se desloquem pela região.
"As portagens são mesmo um custo de contexto, justificando-se a sua redução", admitiu.
A ministra recorda que o Orçamento do Estado em vigor prevê "um grupo de trabalho entre vários ministérios para se repensar um modelo de transporte público coletivo sustentável", assim como a redução das portagens no interior do país.