Registadas mais de 19 mil ocorrências contra idosos desde o início da pandemia

A GNR tem tido o cuidado de ir "alertando para comportamentos de segurança"
Rita Chantre/Global Imagens
Durante este período, a GNR redobrou a atenção para com os mais vulneráveis aos crimes, como é o caso dos cidadãos com mais de 65 anos.
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A GNR registou mais de 19 mil ocorrências contra os mais velhos desde o início da pandemia. Entre o mês de abril de 2020 e maio deste ano, foram apresentadas, em média, mais de 1350 queixas por mês.
Nesta terça-feira assinala-se o Dia Mundial da Consciencialização da Violência Contra a Terceira Idade, e o tenente-coronel Tiago Lopes, do departamento de operações de comando da GNR, referiu à TSF, os crimes mais cometidos contra esta população desde o início da pandemia: "O primeiro regime que temos comunicado é o de furto em residência, com arrombamento ou escalamento. Temos mais de 1700 ocorrências."
Trata-se de "um tipo de crime que, na maioria dos casos, não é violento contra a vítima e ocorre nomeadamente em situações onde as residências estão vazias e não têm ninguém a habitar". Há ainda a assinalar casos de "violência doméstica contra cônjuges e análogos", física e psicológica (1337 ocorrências) e ofensa à integridade física voluntária simples.
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Durante este período de pandemia, e face à suspensão de outras atividades, como aconteceu com as escolas, a GNR redobrou a atenção para com os mais vulneráveis aos crimes, como é o caso dos cidadãos com mais de 65 anos. "Houve outras atividades, por exemplo em termos de escolas, que reduziram, e as nossas secções de prevenção criminal que, no dispositivo, acompanham e implementam as atividades no âmbito dos programas especiais, foram sendo canalizadas para algumas atividades prioritárias."
A GNR tem tido também o cuidado de ir "alertando para comportamentos de segurança" para que os idosos se protejam de burlas e furtos, por exemplo.
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