"Resposta integrada e personalizada." Gestor social de caso vai ajudar no combate à pobreza
A ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social pretende também colocar mais responsabilidades nas mãos das autarquias.
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A Estratégia Nacional de Combate à Pobreza vai contar com a figura de um gestor social de caso. A informação foi avançada pela ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho, em entrevista ao Jornal de Notícias.
Tendo como objetivo uma "resposta integrada e personalizada", a governante explica que quer "reformular toda a lógica de atendimento e intervenção social no país".
A ministra pretende também colocar mais responsabilidades nas mãos das autarquias. O projeto-piloto, a definir pela Associação Naconal de Municípios Portugueses, será lançado no próximo ano e a fase de testes vai prolongar-se até 2025. Depois, o objetivo é alargar a todo o país entre 2026 e 2030.
O gestor social de caso, esclarece Ana Mendes Godinho, "fará parte de uma 'pool' que é criada a nóvel da ação social de primeira linha". Será indicado por um núcleo de entidades locais nas áreas tuteladas pela Segurança Social, pela Educação e pela Saúde.
Esta nova figura terá a responsabilidade de "encontrar respostas nas várias dimensões de políticas públicas sociais", definindo "um plano de intervenção" feito à medida de cada um sem que as pessoas "tenham que andar a bater em 200 portas".
"É uma viragem completa na forma como olhamos para as respostas à pobreza", garante Ana Mendes Godinho.