Resultados do RASI são bons, mas que não se pode baixar os braços, diz ministro
O ministro da Administração Interna, Miguel Macedo, considerou hoje «globalmente bons» os números do Relatório de Segurança Interna relativos a 2011, mas sublinhou que não se pode baixar os braços para afirmar Portugal como um dos países mais seguros da Europa.
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Miguel Macedo lembrou que o relatório prova que há franjas da população onde «o sentimento subjetivo de insegurança é uma realidade», pelo que defendeu a necessidade de «intensificar o policiamento de proximidade, para diminuir esse sentimento».
Segundo o relatório, a criminalidade participada à GNR, PSP e PJ desceu dois por cento em 2011 face ao ano anterior, tendo a criminalidade violenta e grave sofrido uma diminuição mais ligeira (1,2 por cento).
O relatório indica que em 2011 aumentaram os crimes de roubo por esticão (mais 21,2 por cento), roubo a ourivesarias (mais 14,2 por cento), furto em residência (mais 6,2 por cento) e roubo em residência (mais 7,3 por cento).
«Em termos globais, há um ligeiro decréscimo», afirmou Miguel Macedo, ressalvando que os números «não fazem descansar» o Governo nem permitem «baixar os braços», antes reforçam a necessidade de uma «renovada determinação» no combate ao crime.
Disse ainda que essa determinação vai continuar, para concretizar o objetivo estratégico de consolidar Portugal como «um dos países mais seguros da Europa».
«Com questões de segurança, não se pode brincar», disse o ministro, para vincar que, nesta área, «não há cortes» orçamentais.
Realçou ainda o facto de cerca de 56 por cento dos crimes que constam no relatório resultarem de uma intervenção direta e ativa das forças de segurança no combate ao crime.
«Este é um ponto muito importante», destacou.
Miguel Macedo falava em Barcelos, à margem das comemorações dos 28 anos da Associação Humanitária dos Bombeiros de Viatodos.