Líder do PSD foi a Elvas para demonstrar apoio a Paula Calado e viu as suas capacidades como baterista serem elogiadas.
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Rui Rio conhece bem Elvas, ainda do tempo em que fez por aqui serviço militar, em 1984, mas sabe que o terreno não é fértil para as cores social-democratas. Também por isso esteve esta manhã ao lado da candidata da coligação PSD/CDS à câmara onde a direita não tem qualquer representação no executivo, conduzido há quase três décadas pelo PS. Mas quer ter.
"É uma autarquia difícil para o PSD", assumiu em plena Praça da República, de frente para os Paços do Concelho, admitindo tratar-se de um "desafio importante", com argumento de que aposta forte nas autárquicas. "Não me compete ir aos sítios onde é mais fácil. Compete ir onde é mais difícil", afirmou, esperançado num "excelente resultado" no bastião socialista que tem Badajoz à vista.
Ao lado de Paula Calado, a professora que o PSD escolheu para ser a candidata à autarquia alentejana, Rio percorreu as ruas do centro histórico de Elvas, parando à porta de uma casa de instrumentos musicais, cujo proprietário reconheceu as suas qualidades como baterista.
"Toca bem bateria", afirmou o lojista. "Agora estou destreinado", respondeu o líder do PSD, entes de prosseguir caminho pela pedonal rua da Alcamim, onde ouviu outros populares. Alguns com críticas ao Governo, outros alertando para a importância do "combate à corrupção".
Mas Rio quis centrar atenções na cidade e nas suas prioridades. "É preciso dar um empurrão em termos de desenvolvimento", à semelhança do que acontece noutras cidades do Interior. "Não há investimento, não há pessoas. Não há pessoas, não há investimento", sublinhou.