O Ministério da Saúde lamentou a decisão da Roche de suspender o crédito a 23 hospitais com dívidas e garantiu que não haverá qualquer interrupção de tratamentos no SNS.
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O ministério liderado por Paulo Macedo reagia à notícia sobre a suspensão do crédito da Roche Farmacêutica a 23 hospitais públicos com dívidas há mais de 500 dias.
Em comunicado, o laboratório lembra que «os hospitais do Serviço Nacional de Saúde (SNS) acumulam já uma dívida à Roche Farmacêutica superior a 135 milhões de euros», além de juros de mora no valor de seis milhões de euros, e um atraso médio no pagamento superior a 420 dias.
No caso destes 23 hospitais, apresentam «dívidas acumuladas há mais de 500 dias, chegando mesmo em alguns casos a superar os 1.000 dias, em claro incumprimento do prazo de pagamento de 60 dias, acordado contratualmente por ambas as partes».
Perante este anúncio, o Ministério da Saúde disse que não haverá «qualquer interrupção de tratamentos atuais e futuros e que os hospitais do SNS continuarão a disponibilizar, sempre que justificado, os medicamentos fornecidos pela Roche».
Lamentando a decisão da Roche, o Ministério da Saúde garantiu que «o SNS encontrará soluções alternativas, inclusivamente junto de outros fornecedores» e que «assegurará pagamentos atempados».