
Miguel Relvas durante a apresentação da Cidade do Futebol
Global Imagens
O ministro Miguel Relvas defendeu que é indispensável manter um serviço público de televisão, mas escusou-se a definir o modelo de negócio a seguir.
Corpo do artigo
«Queremos que o serviço público seja sempre aprofundado. A qualidade do serviço público não está em causa, a existência de serviço público não está em causa, nem nesta nem noutras áreas», disse à margem da cerimónia de apresentação da Cidade do Futebol, em Lisboa.
Segundo o ministro, a eventual concessão da RTP1 a privados e extinção da RTP2 - admitida pelo consultor do Governo António Borges há cerca de duas semanas - não está definida, estando «a ser feitos estudos para determinar» o modelo.
«Cada coisa a seu tempo. O Governo tomará a decisão com base em estudos que estão a ser definidos», afirmou, sublinhando que a existência de serviço público de televisão não está em causa, mas tem que ter custos menores.
«Há uma certeza que temos: queremos o melhor serviço público com os menores custos possíveis para os portugueses. Não queremos que os portugueses, nesta como noutras áreas, continuem a ser onerados com aumentos de impostos e de taxas. E queremos ter um bom serviço público por um preço e um valor que seja aceitável», adiantou.