O antigo reitor da Universidade de Lisboa saudou o facto de Maria de Belém Roseira ter resolvido clarificar o seu propósito.
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António Sampaio da Nóvoa disse esta segunda-feira estar "surpreendido com muito agrado" com o anúncio da candidatura de Maria de Belém à Presidência da República, mas assegurou que continuará na corrida caso o PS declare apoio à sua antiga presidente.
"Acabei de saber agora, estou a ser surpreendido pela notícia, mas a ser surpreendido com muito agrado", afirmou o candidato presidencial Sampaio da Nóvoa ao ser questionado sobre o anúncio da candidatura de Maria de Belém, feito hoje em comunicado.
Sampaio da Nóvoa afirmou que já vinha há vários meses a dizer que era "muito importante que as pessoas que, genuinamente e com todo o direito e toda a legitimidade, tem intenção de se apresentar à candidatura à Presidência da República o fizessem", e por isso disse ter ficado "muito agradado que a doutora Maria de Belém tenha anunciado publicamente a sua decisão de se candidatar".
À chegada a Vila Real de Santo António, no Algarve, onde está a realizar uma série de etapas de bicicleta para contactar com eleitores, Sampaio da Nóvoa foi questionado sobre se podia garantir que a sua candidatura prosseguiria mesmo no caso de um apoio do PS a Maria de Belém e respondeu que podia até garantir que vai ganhar.
"Posso garantir até uma outra coisa, posso garantir que vou ganhar, que esta candidatura tem uma dinâmica de vitória muito forte, tem uma dinâmica de vitória que sinto nas pessoas, no que me têm dito e na maneira como têm estado com esta candidatura, e eu estou absolutamente convicto de que os portugueses querem a partir de 2016 um presidente de um tipo novo e estou convencido de que essa decisão vai recair na escolha da minha candidatura e da minha pessoa como presidente da República", respondeu.
À pergunta sobre se isso iria acontecer com ou sem apoio do PS, Sampaio da Nóvoa disse que a sua candidatura "vai querer o apoio de toda a gente, nos mais diversos setores, mas não está dependente do apoio de ninguém".