Paulo Freitas acredita que a Saúde vai marcar os avanços deste século e que a próxima década já vai dar sinais disso, com um forte contributo das nanotecnologias.
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O ano 2020 pode trazer avanços na área da Saúde. É, pelo menos, o que defende Paulo Freitas. O investigador e diretor-geral adjunto do Laboratório Ibérico de Nanotecnologia espera que os ensaios clínicos atualmente em curso produzam "resultados" e que possam validar novos métodos de diagnóstico.
"Nós estamos a fazer uma série de aplicações na área da Saúde. 2020 é um ano onde esperamos que os testes que estão a ser feitos diretamente com hospitais tenham relevância clínica e que uma pessoa tenha uma luz verde do lado clínico para poder andar para a frente com os tipos de diagnóstico que estão a ser investigados. É importante que em 2020 tenhamos uma perspetiva clara de onde é que podemos ir com o tipo de investigação que está a ser feita: se se torna relevante, se não se torna relevante. Há muitas linhas, há muito trabalho a ser feito a nível europeu e a nível mundial.", adianta à TSF.
Depois da eletrónica, Paulo Freitas acredita que a Saúde vai marcar os avanços deste século e que a próxima década já vai dar sinais disso, com um forte contributo das nanotecnologias.
"Algo vai mudar, realmente, na área da Saúde. Isto é algo que já vem dos últimos dez, vinte anos. O século XX foi um século onde a eletrónica dominou. O século XXI é o século onde nós esperamos que aquilo que aprendemos na área da eletrónica e na área das ciências possamos agora aplicar a fundo na área da Saúde para que haja uma mudança quantitativa, de modo a que nós possamos ter o tipo de tratamentos mais personalizados, não invasivos, com diagnósticos precoces que sejam, realmente, relevantes", remata.
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