Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF)
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Em comunicado, o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras explica que a investigação decorria há cerca de um ano com as autoridades francesas. Em Portugal, foram detidas sete pessoas.
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O Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) adianta que os sete suspeitos detidos em Portugal ficaram em prisão preventiva. Destes sete detidos, dois são portugueses de origem indostânica, os outros cinco são estrangeiros, e entre eles estão os quatro cabecilhas da organização criminosa.
A investigação criminal decorria há cerca de um ano e estava a ser dirigida pela Unidade Especial de Combate ao Crime Violento do DIAP de Lisboa.
De acordo com o comunicado do SEF, a investigação estava a ser feita com as autoridades francesas e com a colaboração da polícia espanhola, e visava um grupo de pessoas que se dedicam ao transporte de imigrantes em situação ilegal de vários países da União Europeia (UE) para Portugal.
A rede operava de forma a que em território português estes imigrantes ilegais procedessem à regularização com recurso a documentação falsa ou obtida de forma fraudulenta.
O comunicado do SEF adianta ainda que para além das sete detenções feitas em Portugal, foram também detidas outras sete pessoas em França.
Foram apreendidos telemóveis, computadores, documentação, incluindo a prova de transferência de dezenas de milhares de euros provenientes da atividade criminosa, e 30 mil euros em dinheiro.
O SEF explica que foi recolhida «prova abundante» do grupo que tinha uma hierarquia própria e que cobrava muito dinheiro aos imigrantes ilegais que transportava. As viagens eram feitas por via terrestre e tinham como origem e destino países como a França, Alemanha, Suíça, Bélgica e Itália.
As viaturas que transportavam os imigrantes ilegais, acrescenta o SEF, seguiam separadas e em permanente comunicação, e na passagem das fronteiras era uma viatura com um só ocupante que ia à frente e depois alertava as restantes carrinhas para eventuais controlos da polícia.