
Gabriel Bouys/AFP
As férias não são uma razão aceite para acelerar a segunda toma. A DGS explica as exceções à TSF.
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A Direção-Geral da Saúde (DGS) admite que a segunda toma da vacina contra a Covid-19 possa ser antecipada em caso de necessidade de deslocação urgente ao exterior.
A autoridade de saúde publicou na rede social Instagram a informação de que, o intervalo entre as duas doses pode ser diminuído se o utente "precisar de viajar" com urgência, a título excecional, ou noutros casos isolados a avaliar. A publicação foi entretanto removida, mas a DGS confirmou à TSF que a segunda dose da vacina pode mesmo ser antecipada.
Nesses casos incluem-se a necessidade de cuidados de saúde transfronteiriços, a representação diplomática ou de Estado, missões humanitárias, obrigações laborais ou académicas fundamentadas.
Também podem fazer o pedido pessoas que iniciem terapêuticas imunossupressoras, ou outros atos clínicos que o justifiquem. Este pedido pode ser feito, de acordo com a TVI 24, nos centros de saúde em que os utentes estão inscritos.
Contactada pela TSF, a DGS sublinha que deslocações por motivo de férias não estão abrangidas.
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