Após reunir-se com a troika, o líder do PS disse recear que «essa disponibilidade não seja suficiente para corrigir a rota de estratégia que tem vindo a ser seguida».
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O secretário-geral do PS afirmou que «há uma maior disponibilidade da troika para escutar e acolher as propostas e medidas alternativas do PS», o que mesmo assim não tranquilizou António José Seguro.
Reunido durante cerca de hora e meia com elementos do FMI, União Europeia e BCE, o líder socialista, sem querer adiantar grandes pormenores, explicou que a troika «quis saber melhor, fez mais perguntas e quiseram aprofundar».
Apesar disto, Seguro admitiu que teme que «essa disponibilidade não seja suficiente para agir a tempo e horas e corrigir a rota de estratégia que tem vindo a ser seguida».
Após este encontro na sede do PS, António José Seguro disse ainda não acreditar em mudanças radicais que, na sua opinião, só podem ocorrer «se várias forças se movam nesse sentido».
Para o secretário-geral socialista, a primeira destas forças tem de ser «quem representa Portugal, o Governo, nessas instituições europeias que tem de ter a mesma força, convicção e determinação que o PS teve hoje em frente da troika».
«Não sairemos desta situação difícil em que nos encontramos por esta via, portanto, manda a inteligência mudar de via», concluiu.