Nuno Melo, vice-presidente do CDS, entende que António José Seguro «quer tirar vantagem partidária» do prefácio escrito por Cavaco Silva no livro Roteiros 7.
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O vice-presidente do CDS entende que António José Seguro se está a aproveitar politicamente do prefácio do livro Roteiros 7, de Cavaco Silva.
Em declarações à TSF, Nuno Melo considera que o líder socialista «quer tirar vantagem partidária de uma declaração que, na sua origem e na essência, necessariamente o não é».
«A obrigação de estabilidade compete a todos a começar pelos partidos políticos, a começar pelo PS, porque tiveram responsabilidades no memorando de entendimento, que o PS negociou e subscreveu», acrescentou.
Nuno Melo aproveitou ainda para considerar que Cavaco Silva foi coerente entre as palavras que escreveu neste prefácio e o que fez durante este mandato presidencial «nas circunstâncias difíceis que Portugal atravessa».
Este eurodeputado lembrou ainda que Cavaco se referiu à «necessidade de estabilidade das instituições e a obrigação da procura de consenso social que, na verdade, é também um aspeto importante que o CDS tem muitas vezes sublinhado».