Para Seguro, esta meta «permitiria não cortar retroativamente nas pensões da Caixa Geral de Aposentações ou aplicar a TSU sobre o conjunto das reformas e das pensões no nosso país».
Corpo do artigo
O secretário-geral socialista afirmou, esta terça-feira, que vai defender na reunião que vai ter na sede socialista com a troika na quarta-feira que a meta do défice para 2014 fique pelo menos nos cinco por cento do PIB.
Num comício em Aveiro, António José Seguro sublinhou que o «Governo e a troika têm de parar redefinir as metas orçamentais» e que «pelo menos deve ficar em cinco por cento a meta orçamental para o próximo ano».
Segundo o líder do PS, «isto permitiria não cortar retroativamente nas pensões da Caixa Geral de Aposentações ou aplicar a TSU sobre o conjunto das reformas e das pensões no nosso país entre outras medidas que precisam de não ser aplicadas».
Seguro aproveitou ainda para garantir que vai dizer à troika que não aceita a redução do salário mínimo nacional, «porque o país já tem vindo a empobrecer para lá do limite do aceitável».
«Isso teria consequências drásticas e brutais na vida de portugueses que tão pouco recebem pelo seu trabalho», concluiu.