Seis militares ajudam em lar de Reguengos de Monsaraz. Três idosas internadas
Lar tem 62 casos de infeção confirmados.
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O Exército destacou seis militares que estão, desde domingo, a dar apoio ao lar de Reguengos de Monsaraz, Évora, onde foi detetado um surto de Covid-19, informou esta segunda-feira o Estado-Maior-General das Forças Armadas (EMGFA).
A equipa de seis militares é composta por um médico, um enfermeiro, um socorrista e três militares para apoio, provenientes do Centro de Saúde Militar de Évora e do Regimento de Cavalaria n.º 3, segundo um comunicado do EMGFA.
Este pedido abrange o apoio logístico, de saúde e avaliação de processo de desinfeção das instalações do lar, ainda segundo o comunicado.
O apoio foi pedido ao EMGFA pela Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil.
Três idosas com Covid-19 oriundas do lar onde foi detetado um surto da doença estão internadas no hospital de Évora, todas "estáveis", mas uma com "apoio de oxigénio", revelou esta segunda-feira o presidente do município.
"Nós temos apenas três utentes no hospital", referiu à Lusa o presidente da Câmara de Reguengos de Monsaraz (Évora), José Calixto, explicando que a primeira idosa internada "está estabilizada, tranquila", e não está ventilada, mas necessita de "apoio de oxigénio e de cuidados diferenciados".
As outras duas utentes internadas no Hospital do Espírito Santo de Évora (HESE) suscitam "um nível de preocupação menor" e encontram-se "estáveis", mas, como tinham "alguns sintomas", ficam na unidade, indicou.
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As escolas e creches de Reguengos de Monsaraz estão encerradas "por precaução" a partir desta segunda-feira, anunciou o presidente do município, onde foi detetado um surto de Covid-19 num lar com 62 casos de infeção confirmados.
Quatro dos idosos que testaram positivo para a Covid-19 foram transportados por precaução para o Hospital do Espírito Santo, em Évora, e um deles já teve alta.
Os restantes utentes infetados encontram-se sob vigilância no lar ou em casas de familiares, enquanto os funcionários que testaram positivo estão em isolamento nas suas residências.
Em Portugal, morreram 1530 pessoas das 39.133 confirmadas como infetadas, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
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