
Saúde
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O presidente do Sindicato Independente dos Médicos criticou, esta tarde, o grupo técnico para a reforma hospitalar por ter divulgado prematuramente excertos de um relatório.
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Entre as propostas avançadas pelo grupo técnico está a possibilidade dos doentes triados como «não urgentes» serem atendidos fora das urgências hospitalares e a criação de um único Instituto Português de Oncologia.
Em reacção à divulgação destas propostas, o presidente do Sindicato Independente dos Médicos, Carlos Arroz, condenou esta lógica de comunicação, sobretudo quando está em causa uma reforma da maior importância.
«É suposto em saúde, quando se provoca uma reforma desta dimensão, que se faça com bom senso e tacto. E efectivamente lançar para a comunicação social é uma 'ejaculação precoce'», contestou.
«É terrível que se desenvolva um relatório com esta dimensão e importância lançando para a imprensa pequenos resultados e pequenos cenários executivos, quando se pretende obviamente envolver os portugueses, as autarquias e os profissionais hospitalares numa reforma que é desejável», sublinhou Carlos Arroz.