O mote foi lançado na tarde de sábado. António Costa garantiu que o fim das 40 horas na Função Pública vai mesmo avançar. A reposição do anterior horário, disse, acontecerá a 1 de julho. Trabalhadores não ficaram convencidos.
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A Frente Comum de Sindicatos da Administração Pública desafia António Costa a dizer se a partir do dia 1 de julho todos os trabalhadores da função pública vão estar no horário das 35 horas semanais.
Ana Avoila diz que há uma diferença muito grande entre entrar em vigor e aplicar-se efetivamente. A sindicalista acrescenta que até desconfia que a discrepância entre dos discursos do primeiro-ministro e do Ministro das Finanças, Mário Centeno, está relacionada com este pormenor, que faz toda a diferença, diz.
A FESAP, Federação de Sindicatos da Administração Pública, considera que toda esta situação está a causar uma instabilidade desnecessária.
Para o sindicalista José Abraão, o chefe do Governo por um lado clarificou a questão ao dizer que a medida entra em vigor dia 1 de julho, mas sublinha, isto não significa que o sindicato concorde com a opção de arrancar com as 35 horas a 1 de julho.
No Parlamento, os projetos de lei relativos à reposição das 35 horas de trabalho semanal na Administração Pública vão agora vão ser apreciados na especialidade, depois de aprovados na generalidade.