O ritmo da reposição de produtos nas lojas será correspondente ao ritmo das vendas, assegura o presidente do Fórum do Consumo.
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A menos que a pandemia de Covid-19 se degrade drasticamente e acabe por se transformar numa "situação dantesca", não há "qualquer risco" de falta de abastecimento dos supermercados, assegura o presidente do Fórum do Consumo.
Em declarações à TSF, José Rousseau explica que é expectável que as as lojas continuem a ter produtos nas prateleiras "a não ser que exista uma situação de agravamento súbito ou inesperado da situação, que impedisse os operadores logísticos de fazer o transporte das mercadorias ou os colaboradores das lojas de estarem presentes nas lojas".
Isto não quer dizer que não haja um produto específico em falta, por ser mais procurado, por dificuldades na distribuição ou mesmo por dificuldade dos fabricantes em adequar a oferta à procura, ressalva.
"Tirando estas exceções, que espero que não aconteçam, de um modo geral não há risco de rutura" nas lojas físicas.
José Rousseau lembra que os estabelecimentos comerciais já não são abastecidos apenas um vez por semana como acontecia no passado.
As empresas têm atualmente "um sistema de reaprovisionamento inteligente ou automático que faz com que todos os produtos que são vendidos num dia sejam reabastecidos no dia seguinte". Ou seja, "o ritmo da reposição será correspondente ao ritmo das vendas".
No caso do comércio online, no entanto, a crescente procura vai obrigar as empresas a descobrirem novas formas de fazer chegar as mercadorias aos seus clientes.
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