País está abaixo da meta europeia máxima de 10%, algo que já tinha feito também no último ano.
Corpo do artigo
A taxa de abandono escolar precoce em Portugal atingiu um novo mínimo histórico no terceiro trimestre do ano, de 5,2%, avança esta sexta-feira o ministério da Educação.
Numa nota enviada às redações, o ministério liderado por Tiago Brandão Rodrigues sublinha que Portugal é o país europeu que melhor evolução apresenta no combate ao abandono escolar precoce nos últimos 20 anos e aponta a um valor na ordem dos 6% na totalidade do ano e de 6,5% nos dos primeiros trimestres de 2021.
Assim, o país vai bater um novo recorde, isto depois de no ano passado a taxa de abandono ter ficado nos 8,9%. A meta acordada com a União Europeia é de 10%.
Entre 2015 e 2020, nota o executivo, a taxa caiu em 35% no país, valor que contrasta com os 8% registados no conjunto da União Europeia durante o mesmo período.
No mesmo comunicado, o Ministério da Educação saúda as comunidades educativas pelo resultado e reitera a necessidade de manter a tendência decrescente, aprofundando para isso as iniciativas que contribuíram para o combate ao abandono.
"Estes são resultados que traduzem a eficácia de programas e medidas que convergem num esforço continuado para garantir sucesso educativo e melhores aprendizagens", sublinha, referindo como exemplo o Programa Nacional de Promoção do Sucesso Escolar, o Apoio Tutorial Específico, o Plano Nacional de Leitura e a Rede de Bibliotecas Escolares.
A abordagem integrada à Educação Inclusiva, a aposta na diversificação de ofertas com destaque para o Ensino Profissional e a Autonomia e Flexibilidade Curricular são outras das medidas destacadas.
"O esforço conjunto das escolas e do Ministério da Educação para que nenhum aluno ficasse para trás, em particular no contexto pandémico, têm expressão significativa neste compromisso com a educação de qualidade para todos", conclui a tutela.