Por todo o país, os transportes estão parados ou reduzidos aos serviços mínimos. Do Porto a Faro, passando por Lisboa e Coimbra, a TSF traça o retrato de um país quase parado.
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Os primeiros dados da greve geral nos transportes apontam para uma forte adesão quer no setor público quer no privado, adiantou à agência Lusa a Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações (FECTRANS).
O sindicalista José Manuel Oliveira disse ainda que «o Metro está parado, o transporte fluvial está reduzido aos serviços mínimos quer no rio Tejo quer no Sado e uma paralisação quase total na CP» que «nem sequer está a conseguir fazer aquilo que são os serviços mínimos».
«Os Transportes Sul do Tejo (TST) com 90% de adesão e a Sociedade de Transportes Coletivos do Porto (STCP) com 100%», disse.
O metropolitano do Porto está a circular apenas com os serviços mínimos e nas linhas Senhora da Hora/Dragão e Hospital de S. João/Santo Ovídeo, em Gaia.
A Rodoviária de Entre Douro e Minho, em Braga está a trabalhar com serviços mínimos, a rodoviária da Beira litoral, em Coimbra com 95% e os transportes urbanos de Coimbra com 90%.
No que diz respeito aos portos e controlo de navegação marítima e dos centros operacionais de correios, a FECTRANS refere que está a ser registada uma adesão superior a 85% em Lisboa, Coimbra e Porto.
Os Estaleiros Navais de Viana do Castelo (ENVC) estão encerrados desde as 08:00 de hoje, com uma adesão à greve geral convocada pela CGTP que ronda os 100%.
De acordo com a FECTRANS, a maioria dos estabelecimentos da REFER estão na sua maioria encerrados e os que funcionam, apenas estão a assegurar os serviços mínimos.