
Arquivo/Reuters
A opinião é de Carlos Moedas. O comissário português mostra-se satisfeito por a União Europeia passar a dispor de um "verdadeiro serviço de proteção civil".
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"Aquilo que a determinada altura se tirou como lição e se aprendeu com o que se passou em Portugal e se aprendeu a nível europeu, é que temos de estar preparados para o futuro para este tipo de desastres", disse Carlos Moedas.
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Em declarações aos jornalistas em Coimbra, à margem do XXI congresso da Ordem dos Engenheiros, Carlos Moedas disse vivido "com muita angústia" os incêndios de junho e outubro em Portugal, angústia partilhada por Christos Stylianides, o comissário europeu da Ajuda Humanitária e Gestão de Crises - que hoje apresentou, em Bruxelas, o novo sistema europeu de resposta a catástrofe naturais.
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"Queríamos ajudar, mas não conseguíamos", afirmou, justificando que "a Europa não tinha os meios". O comissário Stylianides "passava o tempo a telefonar para outros países para se encontrar os aviões, as pessoas, a capacidade de ajudar", lembrou ainda Carlos Moedas.
O comissário português disse que com o novo sistema europeu, Bruxelas vai passar a ter meios próprios de Proteção Civil, como aviões de combate a incêndios, hospitais de campanha e bombas de água, entre outros meios técnicos, geridos pela Comissão Europeia e ao dispor dos estados-membros que deles necessitem em situação de catástrofe.