
Carlos Silva
Global Imagens/Paulo Spranger
A UGT entende que o Orçamento de Estado apresentado pela ministra das Finanças é um ataque sem precedentes aos funcionários públicos, reformados e pensionistas.
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A UGT vai pedir reuniões ao Presidente da República, Provedor de Justiça e grupos parlamentares com o objetivo de ser pedida a fiscalização sucessiva do Orçamento do Estado para 2014.
Em declarações à TSF, o secretário-geral da UGT entende que o documento apresentado pela ministra das Finanças só pode ser classificado de ataque sem precedentes aos funcionários públicos, reformados e pensionistas.
Questionado sobre a possibilidade de a central sindical que dirige se associar à greve na Função Pública anunciada pela Frente Comum, afeta à CGTP, para 8 de novembro, Carlos Silva indicou que o assunto está ainda a ser «equacionado».
«A convergência é possível e, na minha opinião, é desejável e, neste momento, os vários sindicatos que compõem a FESAP e o STE estão certamente a reunir com os seus sindicalizados no sentido de verificar se a possibilidade de eventualmente no dia 8 de novembro ou noutro dia qualquer haver convergência», frisou.
Carlos Silva aproveitou ainda para a oportunidade para afastar a possibilidade de uma convergência relativa às manifestações da CGTP de sábado para a qual a «UGT não foi ouvida nem auscultada nem convidada para integrar».
«É evidente que qualquer cidadão português, trabalhador ou não, tem o direito de se juntar à manifestação. Não o faremos, mas esperemos que seja um forte sinal de indignação dos trabalhadores, independentemente de ser uma manifestação marcada por outra central», concluiu.