Em São Tomé e Príncipe as quebras de energia que estragam os frigoríficos dão agora luz ao saber das crianças das roças.
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E assim nasceram as frigotecas.
Foi no encontro de escritores de língua portuguesa, em Cabo Verde, que Olinda Beja abriu a porta desta história. Convidada a falar sobre o deslumbramento da urbe nos jovens artificies da palavra, a professora e escritora são tomense, que vive em Portugal, apresentou as Frigotecas. Um projeto que partilha com o fotógrafo português José Chambel e que leva livros às crianças das roças.
Era uma vez um frigorífico, ou dois ou três, era uma vez muitos frigoríficos despejados para os quintais por causa das constantes quebras de energia. Esses eletrodomésticos foram forrados a folha de madeira e as prateleiras guardam hoje livros.
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A TSF viajou para Cabo Verde a convite da União das Cidades Capitais de Língua Portuguesa, parceira da organização.