O vice-almirante Gouveia e Melo assume ser um "homem alegre" por participar com um "pequeno esforço" numa tarefa para a qual os portugueses deram uma "grande ajuda". O coordenador da task force acredita que o sucesso da vacinação em Portugal demonstra que não há motivos para recear o futuro.
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Os números que provam a grande adesão portuguesa à vacinação motivam os elogios de Henrique Gouveia e Melo. O coordenador da task force diz-se um homem satisfeito por participar neste processo. "O povo português foi fantástico. Enquanto os outros têm barreiras negacionistas de 20 a 30%, nós não encontrámos essa barreira, portanto estamos todos de parabéns; este povo, um povo fantástico que é Portugal, que é um povo maduro. Somos uma nação há muitos anos."
Durante uma visita a um centro de vacinação em São João da Madeira, o vice-almirante aproveitou para elogiar "o sistema de saúde como um todo, que viveu uma guerra - o sistema de saúde viveu uma guerra! -, desde o princípio, quando teve de reagir à pandemia, e depois os cuidados de saúde primários que tiveram de reagir a um processo de vacinação massivo, como nunca houve".
"Eu sou um homem alegre porque participei nisto, ajudei com o meu pequeno esforço, mas a grande ajuda, os verdadeiros reagentes são as pessoas que estão ao meu lado. Essas pessoas é que conseguiram fazer este milagre, e são também os senhores que estão desse lado." Nas declarações que expõem contentamento, o coordenador da task force chega mesmo a dizer: "Este é o milagre português."
Na perspetiva do vice-almirante, este "milagre" significa que "não temos de ter medo do futuro, conseguimos organizarmos, fazer as coisas e ultrapassar as dificuldades". Gouveia e Melo destacou também a vontade de vacinar ainda mais jovens, para que comecem o ano letivo com menos preocupações, de libertar a comunidade do vírus, e de conceder as facilidades possíveis à sociedade para que se vá vacinar.
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