«O Citius não vai ao sítio» a frase é de José Tribolet, presidente do Instituto Nacional de Engenharia e Sistemas de Computadores que prevê um a dois anos para resolver os problemas informáticos da justiça.
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O professor catedrático afirma que os problemas relacionados com o Citius nasceram com a reforma do mapa da justiça que colocou a questão da mudança dos tribunais à frente da mudança dos computadores.
José Tribolet rejeita a ideia de que este problema seja responsabilidade dos informáticos da justiça afirmando que «o problema do Citius, não é o Citius, é a informação, são os documentos», a forma como os documentos são arquivados, organizados e tratados.
O especialista garante que «isto não é culpa dos informáticos. Isto é responsabilidade das autoridades administrativas juridicas que deveriam ter assegurado a qualidade da meta-informação», os dados anexos aos processos e que ajudam a determinar quem pode ter acesso aos documentos.
José Tribolet do INESC avança com uma perspectiva pessimista para que tudo esteja corrigido «um ou dois anos».