«Uma maioria, um Governo, um Presidente» sem a importância de outros tempos, diz Marques Mendes
Para Marques Mendes, o conceito de «uma maioria, um Governo, um Presidente» não pode ser passado «para outro contexto histórico».
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O social-democrata Marques Marques Mendes entende que a lógica de «uma maioria, um Governo, um Presidente» deixou de ter a importância que tinha há alguns anos atrás.
Ouvido pela TSF, a poucos dias do congresso do PSD, este antigo presidente do PSD explicou que este conceito «foi muito importante num determinado contexto histórico e portanto não podemos passar isso para outro contexto histórico».
«O Presidente é o Presidente de todos os portugueses. Não tem de ser um apoiante permanente do Governo, mas também não pode ser um bloqueador do Governo. Deve ser um referencial de unidade, solidariedade e coesão», acrescentou.
Por seu lado, segundo Marques Mendes, o «Governo tem de ter uma maioria de apoio estável e sobretudo deve governar com verdade, autenticidade, firmeza e sem descurar a preocupação social».
Marques Mendes disse ainda que gostaria que o programa do seu partido, que será aprovado no congresso social-democrata que começa na sexta-feira, desse prioridade à cidadania, economia e social».
Este ex-presidente do PSD recordou que a «economia é global» ao contrário do que acontecia quando foi feita a última revisão ao programa do partido «há muitos anos».
Marques Mendes lembrou também que o PSD é «partido social-democrata, o que signfica abertura e ser liberal no domínio financeiro e económico» sem «deixar as pessoas desprotegidas».