As universidades de Lisboa e Porto decidiram tornar não presenciais os procedimentos de inscrição. No Porto, a reitoria e a Federação Académica - FAP uniram também esforços para evitar atividades de receção e praxes.
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No ano com mais colocados no ensino superior público, não se esperam aglomerações à porta das escolas para as inscrições.
Todo o processo foi digitalizado em quase todas as escolas. Dulce Domingos, pró-reitora da Universidade de Lisboa, explica que as escolas criaram um sistema que mistura internet e telemóvel. "Todo o processo em todas as escolas - é um trabalho de 18 escolas - vai ser online", garante a responsável.
Dulce Domingos esclarece que os procedimentos serão guiados por via eletrónica. "Os alunos irão receber um SMS com informação dos vários passos que têm de fazer para aceder aos sistemas. O primeiro passo vai ser autenticarem-se, ou seja, vão receber as credenciais para se poderem autenticar no sistema para depois, a partir daí, poderem fazer a matrícula e a inscrição."
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No Porto, o reitor António Sousa Pereira também colocou todo o processo de matrículas online, e manteve a regra de anos anteriores. "As inscrições vão ser online. Temos tudo preparado para fazer uma receção online aos novos estudantes e temos um conjunto grande de atividades programadas."
Dentro dos espaços da universidade, não há praxes, assevera: "A Universidade do Porto já proibiu as praxes dentro da universidade há muito tempo. Felizmente este ano temos também a colaboração da Federação Académica, que, em sintonia com a universidade, decidiu cancelar todas as atividades de receção que tinha previsto."
"Não é previsível que na Universidade do Porto aconteçam praxes", conclui o reitor.
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